Categoria: Crítica

Gramsci e o PCI: duas concepções da hegemonia

Por Massimo Salvadori, via Crítica Marxista, traduzido por Davi Pessoa Carneiro De 1974 a 1976, o Partido Comunista Italiano conseguiu uma série de expressivas vitórias eleitorais, tendo chegado a mais de um terço do eleitorado. Parecia que o predomínio da Democracia Cristã (DC) na vida política italiana estava em risco e que a estratégia do

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O “Que” de “Que fazer”

Por Louis Althusser, via Cem Flores “Como o próprio título indica, nessa ocasião, o autor buscou ratificar a relevância teórica e política da “velha pergunta de Lênin” para a classe operária em sua luta, tanto em sua dimensão mais imediata, tática, quanto em sua dimensão de longo prazo, estratégica. Tal pergunta, que surge no fogo

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Movimentos sociais, política e marxismo

Por Jacques Ranciére, traduzido por Daniel Alves Teixeira Se é bem verdade que o trabalho não faz mais um mundo (no Ocidente ao menos), que nós não sabemos que forma dar a um “povo novo”, que nós somos “órfãos de um mundo simbólico e vivido para nos apoiarmos”, isto é um luto ou antes uma

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Mark Fisher foi o líder intelectual de uma geração

Por Jason Cowley, via newstatesman.com, traduzido por Rodrigo Gonsalves “Uma conseqüência (do Realismo Capitalista) são os sentimentos de impotência das pessoas. Outra é a incapacidade de conceber um futuro diferente do presente. “O sentimento de que não podemos expressar formas alternativas de ser e de pensar – para mim, é a principal coisa que o

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O Primado do Encontro sobre a Forma

Por Vittorio Morfino, traduzido por Zaira Rodrigues Vieira Do ponto de vista teórico, o texto mais relevante na produção althusseriana dos anos oitenta é provavelmente o escrito datilografado que os organizadores dos Escritos apresentaram, fazendo, porém, escolhas redacionais muito precisas¹, intitulando-o Corrente subterrânea do materialismo do encontro. Trata-se de um texto extremamente fascinante no qual

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Agonia e desespero do “marxismo ocidental”: rumo ao fim do “salário psicológico”?

Por Jones Manoel “Criou-se na universidade um prestígio gigantesco para trotskistas e filo-troskistas formados nos anos 80 e 90. Eles reinaram hegemônicos por muito tempo. Sua derrota política, ausência de influência sobre as massas e isolamento cada vez maior foi compensado com a assunção ao cargo de marxismo “legítimo”. Criou-se uma situação que ao lado

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